O Marnoto é o homem responsável
pela extração do sal artesanal
com a utilização de alfaias de madeira.
Inicialmente começavam como
moços e, com experiência,
tornavam-se marnotos
capazes de explorar sozinhos
uma marinha de sal.
De corpo robusto e bronzeado
pelo sol intenso,
o Marnoto dedica-se a todas
as atividades que a safra
exige desde a Primavera
ao fim do Outono.
Outrora, vestia em regra
uma camisa de lã branca,
um lenço avermelhado ao pescoço,
calções largos de algodão
e sem esquecer, à cabeça,
um chapéu preto.
O seu trabalho é árduo,
pois encher e remexer
os tabuleiros com água nova,
quebrar e puxar o sal e ainda
carregá-lo em canastras
pesadas sob a cabeça,
são tarefas que exigem
grande esforço físico.
Esta profissão,
que existe desde 959,
entrou em vias de extinção.
Se outrora, ser marnoto
era uma arte que sustentava
várias famílias e passava
de pais para filhos,
nos dias de hoje são poucos
os jovens que lhes sucedem.
Se este era um emprego
que passava de geração
em geração,
hoje em dia são poucos
os homens que se mantêm
ligados a este trabalho sazonal,
fazendo-o apenas como
uma tarefa complementar.
Ao, hoje, fraco valor
comercial do sal,
junta-se a cada vez
mais inconstância das chuvas
e a grande sazonalidade
da atividade.
A expansão do mercado
e a concorrência do sal
industrializado vieram
dar menos importância
ao trabalho do Marnoto,
pelo que, apesar de poucos,
em Aveiro continua-se a lutar
para que esta profissão não morra.
(informação retirada da Internet)
Nós... encontrámos o "marnoto"
perto da Figueira da Foz, junto ao
Ecomuseu do Sal!!!
Em nome dos marnotos, obrigada por este post, Gracinha.
ResponderEliminarUm excelente post, gostei.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Bom dia:- Andar descalço em cima do sal não sei como aguentam. Sei que é a força do hábito.
ResponderEliminar.
Bom fim-de-semana
Abraço
Um post interessantíssimo. Quando menina, porque tinha uns tios a viver em Alcochete, conheci bem as suas salinas e o trabalho dos salineiros como se chamam por aqui. Também estudei a suas condições de vida e lembro-me bem da Greve dos Salineiros em Alcochete em 1957, embora na altura ainda não entendesse muito bem as consequências politicas de tal medida, nem a repressão do regime sobre os pobres trabalhadores.
ResponderEliminarAbraço, saúde e um feliz mês de Agosto.
Linda homenagem aos marmotos...Beleza de fotos e post! Feliz Agosto! bjs, chica
ResponderEliminarUma profissão que exige força, habilidade e conhecimento
ResponderEliminarAs fotos são espetaculares, Gracinha
Beijinhos e um bom fim de semana
Imagens de estórias de vida que nos dizem tanto!! :))
ResponderEliminar***
"Com Amor" ... Desfolhando memórias
Beijo e um excelente fim de semana!
Muuto interessante este texto. Tantas profissões a desaparecer, é bom guardar imagens das que ainda existem.
ResponderEliminarBeijinhos
Boa tarde Gracinha,
ResponderEliminarLindos olhares e explicação.
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime
OI Gracinha, como falei morei em uma região de salinas e extração de sal. Me lembro muito desses profissionais. Me lembro deles descalços e seus pés cortados pela sal.
ResponderEliminarLIndas imagens e homenagem a esses profissionais em extinção.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
As artes e ofícios estão em extinção, é uma realidade, dos barbeiros, latoeiros, ferreiros, carpinteiros, pedreiros e tantos outros, deles pouco ou nada já se fala, dos marnotos então...!
ResponderEliminarGostei muito deste artigo.
Bom fds.
Que pena ser uma profissão em extinção... mais uma, aliás...
ResponderEliminarAdorei o post, que nos deu tanto a conhecer tanto sobre uma profissão de que tão pouco se fala, já...
Beijinhos
Ana