Um pequeno rancho participou numa tarefa rural
com séculos de história e estórias!
Ontem
as espigas de milho foram um fator de união
as espigas de milho foram um fator de união
entre várias
pessoas de idades diferentes!
Com o objetivo de estimular
as recordações nos mais velhos
as recordações nos mais velhos
e em simultâneo
transmitir as tradições
para as gerações mais jovens
para as gerações mais jovens
foi dinamizada uma descamisada do milho
seguida da
malhação do mesmo
para soltar os
grãos de milho
dos seus “trabulos”
dos seus “trabulos”
como por alguns
eram chamados:
A atividade envolveu-nos
em torno de um
pequeno monte de espigas
e em destaque
ficaram algumas espigas com um tom mais
avermelhado
chamadas de “milho rei”:
Minha espiguinha encarnada
Criada no meu jardim
Se lhe pedir um abraço
A menina diz-me que sim?
Se
no céu houvesse milho
No
tempo das desfolhadas
Até
os anjos do céu
Vinham
às descamisadas
Quem tem milho rei,
Quem tem quem terá,
Qual a massaroca
Que a sorte nos dá…
Milho
alto, milho alto
Milho
alto, folha estreita
À
sombra do milho alto
Namorei
uma sujeita.
Mas o milho era muito...e uma pequena máquina
apressou-se no tempo:
E toda a ajuda era pouca!
(antigamente
fazíamos em eiras….
mas a incerteza do tempo...assim aconselhou)
tornou-se
num palco onde reinou a alegria
num
convívio….com sabor a passado!
A terminar a atividade…
o bailarico animou a malta…
e uma mesa repleta
de petiscos tradicionais…
saciou nosso apetite...
ficando a promessa
de para o ano voltarmos!
de para o ano voltarmos!
Tarde bem passada mana .)
ResponderEliminarPara o ano se houver, vais connosco :) Beijinho
Assisti há pouco tempo a uma descamisada, também de um rancho etnográfico perto de Tomar, é claro que adorei, fui todo muito igual ao aqui descrito.
ResponderEliminarBjs
É sempre bom partilhar momentos como estes...para que não se percam no tempo nem na memória!
EliminarMuito bom, as fotos maravilhosas e o texto muito apropriado e belo na sua simplicidade. Gostei!
ResponderEliminarAinda bem que apreciou!
EliminarAs fotos são da Filomena...que anda sempre de máquina na mão!