domingo, 26 de outubro de 2025

Na Rota do Contrabando... 😉

Fomos contrabandistas durante umas horas em Vilarelho da Raia, uma pequena aldeia perto de Chaves! Um grupo de 20 pessoas, filhos da terra e do contrabando partilharam connosco as suas vivências e histórias vividas naquela região!

Caminhámos durante 3 km levando um pequeno fardo que defendemos como verdadeiros contrabandistas! Cruzámos a fronteira terrestre e entregámos a "encomenda" numa casa espanhola!

Pelo caminho, a polícia portuguesa e espanhola tentou apanhar-nos e tivemos de nos esconder e fugir por meio da vegetação!

Chegámos à casa espanhola, entregámos o contrabando e fomos pagos pelo serviço bem conseguido!

Fardados a rigor, assistimos aos interrogatórios dos contrabandistas apanhados no percurso!

Foi uma experiência incrível! Não sendo permitido fotografar de modo a que vivêssemos intensamente essa caminhada... trouxe alguns olhares de momentos vividos!

Como curiosidade... após a entrega da "encomenda" havia o mata-bicho, isto é, um pequeno lanche onde havia vinho, uma sandes de sardinha enlatada, chocolate e figos secos!

Almoçamos com "os atores", gente que facilmente fala de outros tempos e de histórias de um povo que procurava uma vida melhor!


















Este burro agora espanhol já foi português! A contrabandista que o acompanhou na nossa caminhada... escondia perfumes e artigos de cosmética na roupa interior 🫢


A família espanhola...




No Verão... fazem esta rota durante a noite! São 8 km e é um percurso difícil! 

Se tiverem oportunidade não deixem de viver esta experiência que é impressionante pela magia da situação, pelo carisma das pessoas e pelas histórias fantásticas que escutamos!

4 comentários:

  1. Com que então, menina Gracinha, contrabandista por umas horas; a brincar aos contrabandistas...não está mal, não senhora. A diferença é só ser tudo a fingir e noutros tempos haver a realidade do contrabando a sério e sem cachecol.
    Tenho amiga que foi contrabandista. Penso que o terror de ser apanhada nas noites de lua nova, sem ver um boi à frente dos olhos, em que aqui caía e ali se levantava, perdida dos outros mal desconfiavam ser seguidos, todos esses sofridos receios lhe moldaram o carácter fechado e a tornaram algo avara (nunca ela recebeu sequer uma parte do que comerciava escondido). E tem, no bem e no mal, coração que não esquece.
    Não, eu não gostaria de reviver a brincar o que na minha amiga foi assunto de drama, o coração sempre pequenino. Que ela ia obrigada e não por sua vontade.
    Boa semana, Gracinha

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  2. Desconhecia e fiquei encantada com essa experiência - embora, infelizmente, não tenha já hipótese de a realizar.

    Gostei muito das fotos .

    Grato abraço pelo aumento dos meus saberes e boa semana :)

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  3. Olá , um tipo de passeio que gostaria de fazer se tivesse oportunidade . Deve ser um passeio com muita riqueza de conhecimento

    https://kantinhodaedite.blogspot.com

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