Fomos contrabandistas durante umas horas em Vilarelho da Raia, uma pequena aldeia perto de Chaves! Um grupo de 20 pessoas, filhos da terra e do contrabando partilharam connosco as suas vivências e histórias vividas naquela região!
Caminhámos durante 3 km levando um pequeno fardo que defendemos como verdadeiros contrabandistas! Cruzámos a fronteira terrestre e entregámos a "encomenda" numa casa espanhola!
Pelo caminho, a polícia portuguesa e espanhola tentou apanhar-nos e tivemos de nos esconder e fugir por meio da vegetação!
Chegámos à casa espanhola, entregámos o contrabando e fomos pagos pelo serviço bem conseguido!
Fardados a rigor, assistimos aos interrogatórios dos contrabandistas apanhados no percurso!
Foi uma experiência incrível! Não sendo permitido fotografar de modo a que vivêssemos intensamente essa caminhada... trouxe alguns olhares de momentos vividos!
Como curiosidade... após a entrega da "encomenda" havia o mata-bicho, isto é, um pequeno lanche onde havia vinho, uma sandes de sardinha enlatada, chocolate e figos secos!
Almoçamos com "os atores", gente que facilmente fala de outros tempos e de histórias de um povo que procurava uma vida melhor!
No Verão... fazem esta rota durante a noite! São 8 km e é um percurso difícil!
Se tiverem oportunidade não deixem de viver esta experiência que é impressionante pela magia da situação, pelo carisma das pessoas e pelas histórias fantásticas que escutamos!
























Com que então, menina Gracinha, contrabandista por umas horas; a brincar aos contrabandistas...não está mal, não senhora. A diferença é só ser tudo a fingir e noutros tempos haver a realidade do contrabando a sério e sem cachecol.
ResponderEliminarTenho amiga que foi contrabandista. Penso que o terror de ser apanhada nas noites de lua nova, sem ver um boi à frente dos olhos, em que aqui caía e ali se levantava, perdida dos outros mal desconfiavam ser seguidos, todos esses sofridos receios lhe moldaram o carácter fechado e a tornaram algo avara (nunca ela recebeu sequer uma parte do que comerciava escondido). E tem, no bem e no mal, coração que não esquece.
Não, eu não gostaria de reviver a brincar o que na minha amiga foi assunto de drama, o coração sempre pequenino. Que ela ia obrigada e não por sua vontade.
Boa semana, Gracinha
Desconhecia e fiquei encantada com essa experiência - embora, infelizmente, não tenha já hipótese de a realizar.
ResponderEliminarGostei muito das fotos .
Grato abraço pelo aumento dos meus saberes e boa semana :)
Imagino quão bom foi :))
ResponderEliminar.
Coisas de uma vida
Beijos e uma ótima semana.
Olá , um tipo de passeio que gostaria de fazer se tivesse oportunidade . Deve ser um passeio com muita riqueza de conhecimento
ResponderEliminarhttps://kantinhodaedite.blogspot.com
Muito interessante esta experiencia na recriação com todos estes protocolos Gracinha. Você realmente é fantástica nas suas caminhadas pela terra. Gostei muito de ver e ler.
ResponderEliminarShow de apresentação amiga.
Bjs e feliz semana com mais novidades.
Uau! Que experiência rica, Gracinha!
ResponderEliminarAs fotos ficaram lindas! As pinturas são muito realistas! Fiquei encantada!
Deve mesmo ser uma experiência muito interessante. Afinal, quase toda a gente das raias era contrabandista, de Valença a Vila Real de Santo António.
ResponderEliminarGostei de ver as fotos e percebi que há orgulho nessa terra pelo facto de terem sido contrabandistas noutros tempos.
Boa semana.
Um abraço.
Que interessante! Que aventura!
ResponderEliminarSó tive pena do burro. Sempre tenho pena.
Beijo,
Deve ter sido um encantamento viver essa experiência e ouvir as histórias de quem passou por isso.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Vejam só, contrabandista!!! rs
ResponderEliminarUm lugar que parece ter saído de um conto interiorano qualquer.
Uma bela e rica experiência, soberbamente fotografada e legendada.
ResponderEliminarObrigada pela partilha!
Beijinho e ótima semana, Gracinha.😘
Olá querida Gracinha! Muito bons olhares e relato! Uma "rota" que muitos ignoram. Deve ter sido uma experiência incrível! 🤗 Abraços!
ResponderEliminarDeve ser uma experiência super interessante.
ResponderEliminarA minha mãe contava que quando eram jovens também por vezes faziam contrabando para Espanha. Tempos bem difíceis!
Beijos
Boa tarde Gracinha,
ResponderEliminarMagníficos olhares e a experiência de reviver histórias de outros tempos!
Quase todos os que viviam na raia eram contrabandistas.
Os tempos eram difíceis e havia que angariar alguns fundos ou trocas.
Um beijinho e um ótimo dia.
Emília