A Bea ... https://erva-principe.blogspot.com... escreve com "alma"! Ao ler os seus textos o nosso pensamento alcança o seu"sentir"!
Na "postagem anterior" sobre o balanço da minha viagem a Itália... a Bea fez um comentário que merece destaque!
Obrigada Bea por ter partilhado emoções de uma viagem por terras italianas!
Atrevo-me a acrescentar uns olhares em jeito de ilustração e espero que gostem desta combinação de sensações!!!
Bea: _ Não fui a Roma. Mas gostei qb de Florença onde comprei papel de carta bonito e me ofereceram um tinteiro com caneta de aparo que conservo (a tinta já secou).
As cinque terre são uma maravilha, partimos no primeiro comboio e chegámos no último. Só no museu (Uffizi) gastámos um dia. E ouvir os cânticos gregorianos dos Monges na capela no alto de um monte que já não sei qual é, foi uma maravilha. Ou assistir ao ensaio de um concerto de órgão numa igreja onde deixámos uma vela e que tinha perto um poema que copiei. Tanta coisa guardei.
Também gostei de Verona, do coliseu, da falsa janela de Julieta que não quis visitar, da beleza dos pátios e das cores dos edifícios. De comer calzones sentada no degrau de uma igreja.
Gostei de tudo o que vi: Pisa, Ravena, Pádua, Mântua, San Gimignano, Saló, os lagos interiores e o Garda a que demos a volta completa, a paisagem com caminhos de ciprestes e girassóis, nós a apanharmos mirtilos à beira dos caminhos. Se um Deus existe eu lhe sou infinitamente grata - não cesso de Lhe agradecer os delineados caminhos e a companhia que tive em Itália.
Em Itália fui feliz, sei-o hoje como então. Houve e é provável que venham ainda a existir outras viagens, mas não como aquelas.
Nunca esquecerei a Praça de S. Marcus quase deserta na tardinha, a música que soava vinda de restaurantes onde se degustava à luz da vela; a beleza das ilhas ao longe, aquele funeral que seguimos com o olhar, enquanto as paralelas gaivotas, já de pijama posto, ninavam a noitinha; escurecida, a Ponte dos Suspiros parecia ecoar os ais dos condenados que ali passaram penando o último caminho. Lá em cima, os cavalos de Alexandre à desfilada configuravam a queda no meio da praça, tal o vigor da cavalgada. E aquele relógio como outro não há.
Os melhores gelados nas melhores casas e nas outras, que todos são bons.
E já muito escrevi sobre. Oxalá tenha gostado do que viu. Itália dá-nos a sensação de que fica sempre muito por ver. Peço desculpa, divaguei. Um abraço, Gracinha.
Também fomos Felizes Bea... 💙💜💚
As cores e as formas, num País cheio de contrastes, como se pode apreciar nestas fotografias excelentes que nos trazes aqui, entre monumentos e paisagens.
ResponderEliminarGrande abraço de vida
Que gesto bonito, Gracinha. Bem haja. Estou até a corar de me ver assim enfeitada de momentos vivos e a cores. Já me lembrei do nome da igreja onde os monges cantaram, é San Miniato al monte. Visitámos um convento ainda activo, com monges de clausura, mas não cantavam para turista ouvir e só percorremos um corredor onde eles não estavam. O convento está situado no cimo de um monte e demorámos a chegar; naquele lugar ermo, que recebe visitantes na condição de ali serem mudos, a paisagem é de cortar a respiração. Apenas o vento interrompia o silêncio; passava e era como se a voz do mar nos visitasse. A voz do mar perpassando mansa nas árvores seculares. Achámos uma beleza que o marulhar acompanhasse os frades até à tumba. Mas como será nas tempestades que tanto fustigam Itália?!
ResponderEliminarBoa noite, Gracinha
Fantásticos olhares ❤️
ResponderEliminarTambém visitei à uns anos atrás, algumas dessas belas cidades Italianas, foi uma viagem incrível.
Beijinhos
Estive a apreciar as tuas últimas reportagens e achei
ResponderEliminaras de Itália muito interessantes.
Ando despedindo-me dos blogues por algum tempo...
Tenho uma mensagem para ti no ''Encontro de Amigos''
Abraço grande
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